A Casa da Memória Negra de Salto (SP) apresentou o seu plano de acessibilidade, no final de março. O projeto instalado no Museu da Cidade de Salto – Ettore Liberalesso agora conta com acessibilidade cultural e atitudinal, com instalação de placas de QR Code de audiodescrição e Libras (Língua Brasileira de Sinais) em todos os vídeos disponíveis. Em breve, todo o museu terá acessibilidade.
O vídeo com a visita guiada, que pode ser conferido através do novo site da Casa da Memória Negra (casadamemorianegrasalto.com.br), é um convite à escuta, à memória e à presença. Ele foi produzido pela idealizadora do projeto, a produtora cultural, cineasta e professora de cinema Lilian Solá Santiago, que também apresentou aos presentes as novidades para 2025.

O lançamento do plano de acessibilidade contou com uma formação realizada com trabalhadores do Museu da Cidade de Salto, especialmente para o setor educativo do museu. Eles participaram de um treinamento prático sobre acessibilidade em Libras, conduzido por Aline Machado, e sobre acessibilidade atitudinal com Renan Nakano. O evento também contou com um café da manhã para os participantes.

A apresentação contou com a presença do secretário municipal de Cultura de Salto, Sandro Bergamo, do vereador Chell Oliveira (PT) e de Gislaine Barros, coordenadora do Museu, além de representante do Senac Salto e participantes do Sarau Café com Pretos.
O projeto da Casa da Memória Negra de Salto é uma realização da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, por meio do ProAC (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo), com recursos da Lei Paulo Gustavo do Ministério da Cultura. A produção do projeto é de Do corpo ao conto e Terra Firme Digital, com apoio da Prefeitura da Estância Turística de Salto.
Foto: Barbara Schreurs/Divulgação