Febre Amarela: após encontrar animal contaminado, Salto intensifica vacinação

A Prefeitura de Salto confirmou a morte de um sagui com resultado positivo para febre amarela. O animal foi encontrado em via pública e, seguindo o protocolo de vigilância de Epizootias do Ministério da Saúde, passou por necropsia, com amostras enviadas ao Instituto Adolfo Lutz. O exame confirmou a presença da doença.

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Como medida preventiva, o município iniciou ações de saúde pública para evitar o contágio humano. Entre elas estão a intensificação da vacinação e a nebulização no local onde o animal foi localizado, visando eliminar o mosquito transmissor, conforme orientação do Grupo de Vigilância Epidemiológica do Estado (GVE).

A vacina contra febre amarela está disponível em todas as unidades de saúde, de segunda a sexta-feira. Devem se vacinar:

• Pessoas de 6 meses a 59 anos que ainda não receberam a dose;
• Crianças até 5 anos, que precisam de duas doses;
• Quem já recebeu a dose fracionada, podendo agora tomar a dose completa;
• Idosos e gestantes, mediante avaliação médica.

Para a imunização, é necessário apresentar a carteira de vacinação e documento com CPF.

A Secretaria de Saúde reforça que a Vigilância Ativa permite identificar áreas de risco e adotar medidas de prevenção e controle. Até o momento, não há casos confirmados em humanos, apenas o registro do animal infectado.

Febre amarela: o que é e como se transmite

A febre amarela é uma doença grave, mas que pode ser prevenida com vacina. Ela é causada por um vírus transmitido pela picada de mosquitos. Existem dois tipos de transmissão:

• Urbana: quando o mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue) transmite o vírus.
• Silvestre: quando mosquitos que vivem em áreas de mata transmitem o vírus.

No ciclo silvestre, os macacos também são infectados. Eles não transmitem a doença diretamente para o ser humano, mas servem como um alerta: quando um primata morre com febre amarela, significa que o vírus está circulando naquela região.

A febre amarela é de notificação obrigatória. Isso quer dizer que qualquer caso suspeito — seja a morte de um macaco, seja uma pessoa com sintomas — deve ser comunicado imediatamente (em até 24 horas) às autoridades de saúde, para que possam agir rápido e controlar o risco.

(Com informações Prefeitura de Salto e Ministério da Saúde)