A vice-diretora de uma escola no Jardim das Nações, em Salto, registrou um boletim de ocorrência de ameaça contra o pai de um aluno. O homem, que é guarda civil municipal, teria ido até o local e exigido falar com a professora de seu filho. Como a vice-diretora explicou que naquele momento não poderia atendê-lo, ele foi embora e voltou fardado, questionando se agora ela poderia falar com ele.
Se sentindo constrangida, ela o recebeu em uma sala e novamente explicou que não havia nada de urgente acontecendo com o aluno, que é autista, e que a professora não poderia deixar a sala de aula para atendê-lo.
Segundo a vítima, ele então teria colocado a mão na arma e disse: “a senhora sabia que pode acontecer um acidente com a senhora? Acidentes acontecem…”
Ela foi até a viatura, onde estava mais um GCM, e questionou se aquele servidor poderia estar na escola, tratando de assunto particular no horário de serviço. O colega teria tido que ele estava nervoso, e que a GCM pode ir até as escolas a qualquer momento. Após uma hora, os GCMs foram embora e a vice-diretora prestou queixa da ameça na delegacia de Salto.
Em sua versão, o GCM registrou um Bo em que disse que foi até a escola para ver seu filho, após sua ex-mulher reclamar do comportamento do menino, e que não pôde entrar para vê-lo, sendo que a vice-diretora o tratou com arrogância.