Presidente do Legislativo Saltense, Clayton Bispo, quer que eleitores participem de projetos
O Jornal de Salto entrevistou ao presidente do Legislativo Saltense, Clayton Bispo (Progressistas), que falou sobre seu primeiro mandato, como vereador e presidente, e sobre o projeto que abre a Câmara para que cidadãos participem, online, de projetos, e deem sugestões de melhorias.
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Confira a entrevista:
Quando você é chamado de presidente, você se sente mais Lula ou Bolsonaro?
— Nossa, nenhum dos dois… tudo que é extremo faz mal. Essa briga não é nossa. Eu não vejo ninguém brigando pelo povo, é sempre uma disputa entre esquerda e direita.
Você seria a favor de uma anistia?
— Não. Quem errou tem que pagar. Se não punirmos a direita, como iremos punir a esquerda? Se amanhã o Lula perder as eleições e quiserem quebrar tudo… precisa existir responsabilidade.
Você é muito jovem…
— Tenho 37 anos, sou o presidente mais jovem da história da Câmara de Salto e o primeiro a assumir no primeiro mandato. Continuarei na presidência até o final de 2026, mas não tenho direito à reeleição.
Quais as principais dificuldades como vereador e como presidente?
— Como vereador, a dificuldade foi perceber que tudo é mais demorado. De fora parece que ninguém faz nada, mas, na prática, o processo é lento e burocrático, o que frustra bastante.
— Já como presidente, eu não mando sozinho, dependo da mesa diretora e dos demais vereadores. Na minha vida privada administro um supermercado e um restaurante, então estou acostumado a resolver rápido. Aqui, para trocar um bebedouro, por exemplo, demoramos três meses.
Quais projetos destacaria?
— Apesar de meu pai já ter sido vereador, sempre achei a Câmara muito distante da população. Quero mudar isso: estamos convidando Conselhos e Associações, além de abrir um espaço online para que a população participe, sugira projetos e acompanhe de perto o Legislativo.
— Também promovemos debates mensais sobre temas importantes. Neste mês, o assunto é mobilidade urbana, com foco no pedestre, cadeirante e ciclista.
E a questão da SP-75?
— Estamos batalhando para abrir uma frente parlamentar em Brasília. O deputado federal Maurício Neves, do meu partido, é presidente da Comissão de Viação e Transporte Nacional e comprou essa briga conosco.
Sobre a nova sede da Câmara…
— Quando assumimos, estava tudo pronto para assinar a construção de um novo prédio. Mas a mesa diretora entendeu que não era prioridade gastar com isso. O dinheiro foi destinado para a Prefeitura pagar dívidas, inclusive com a empresa de coleta de lixo — havia risco de colapso no setor.
— Além disso, o projeto não teve participação popular e previa demolir um prédio na Rua Barão do Rio Branco, o que geraria ainda mais custos. Eu sonho com uma sede mais ampla e receptiva, mas, se for para escolher, prefiro que o recurso seja usado em um hospital.
Como está a relação entre a Câmara e a Prefeitura?
— Hoje a Câmara é bem independente, não temos base de apoio ao prefeito. Há união entre os vereadores, que analisam caso a caso. Eu mesmo já votei contra projetos do Executivo.
E as verbas para Salto? O que acha do governo Geraldo?
— O prefeito começou com uma dívida enorme, inclusive com protestos da CPFL. Ainda restam duas parcelas de R$ 17 milhões da dívida com a CSO. O dinheiro que seria usado para a nova Câmara foi destinado a pagar a coleta de lixo.
— O Geraldo tem se dedicado, mas avalio o governo como regular, ainda precisa melhorar.
Quais os principais problemas relatados pela população?
— Como meu número de celular é o mesmo há dez anos, recebo muitas mensagens. A maioria reclama de abastecimento de água, falta de medicamentos nas UBS e melhorias no hospital. Acredito que a conclusão da ETA Barnabé vai ajudar bastante, assim como os avanços na Represa e no sistema Jundiaí….
Conheço o Cleiton Bispo, tenho acompanhado o seu trabalho câmara municipal, ele pensa na população de um modo geral, inclusive nas questões sociais que envolve muitas dificuldades que tem na nossa cidade ,melhorias no hospital ,falta de água, falta de vaga nas creches, porém esse governo atual não acredito que vai fazer muito pela população saltense ,só conversa de melhoria ,já governou a cidade por três mandatos e pouco fez para resolver a falta de água, a saúde nesse governo piorou ,não tem previsão para marcar retorno com os médicos do centro de especialidades municipal, além de faltar remédios básicos nos postos de saúde, como remédio para tratamento de tireoide ,inclusive o prédio da antiga vaca mecânica, que será da guarda municipal (que já possui sede própria), seria bem melhor aproveitado se fosse destinado a uma funerária municipal, estamos a mercê de uma empresa funerária, que cobra um preço muito alto por seus serviços fúnebre prestados a população saltense ,gostaria de ver um projeto de algum vereador nesse sentido. É preciso ter mais de uma empresa funerária na nossa cidade . Tem cidade no estado de São Paulo, que tem 22 mil habitantes, e tem três funerárias nessa cidade ,não consigo entender o porquê dessa concessão nunca ser retirada dessa empresa funerária saltense,a cidade que eu mencionei sobre as três funerária é na cidade de Castilho-sp. Vale ressaltar também o saae que vive abrindo buracos na cidade e não fecha e quando fecham na primeira chuva abre novamente, ruas danificadas, onde é mais facil andar a pé do que de carro. Vivo em salto a 32 anos e gostaria de ver a cidade muito melhor. Desejo que seja apresentado algum projeto em prol da população nos pontos mencionados.