Sete anos de casamento e um sobrenome quase infinito. Lucas de Oliveira Longatti Otoni Soares e Amanda Caroline Andrade de Oliveira Longatti Otoni Soares não têm filhos ainda, mas já acumulam muitas histórias — e sobrenomes — dignos de uma boa crônica romântica.
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Amanda fez questão de adotar o sobrenome Longatti, pelo qual Lucas sempre foi conhecido, inclusive nos tempos em que atuava como Guarda Civil Municipal. Mas, para ter o “Longatti”, ela precisou levar também os demais nomes que vinham no pacote. Aceitou o desafio com humor. Lucas, por sua vez, também acolheu o sobrenome da esposa — o “Oliveira” —, em um gesto de parceria. Eles ainda não tem filhos, mas quando vierem, segundo eles, terá nome composto. Haja fôlego para assinaturas!
Mas essa leveza define bem o casal. Eles vivem o amor como uma aventura. Lucas, atualmente estudante de automação industrial, é daqueles que nunca param: “Já fiz natação, violino, teatro, vôlei… um pouco de tudo e tudo mal”, brinca, rindo da própria inquietação. Não à toa, recentemente virou notícia em Salto ao pintar uma esquina inteira de azul — uma intervenção artística que virou símbolo de sua criatividade.

Foi esse jeito inventivo que conquistou Amanda, então com 17 anos. Eles já se conheciam da igreja, mas a faísca veio em um encontro com amigos. “Eu falei que conseguia ligar minha moto sem chave… ela se encantou com isso”, conta Lucas. Amanda confirma, rindo: “O que me encanta nele é isso… ele vai lá e faz. É prático, como eu”.
A admiração é mútua. Lucas destaca a simplicidade e a parceria da esposa: “A gente já viajou e dormiu em cima do carro. Ela é humilde, acima da média, me dá liberdade. Lembro quando fui passar um mês em Joanópolis cuidando de um casal de búfalos no mato, e ela foi me visitar nos fins de semana. É companheira de verdade”.
Ele também elogia o comprometimento de Amanda. “Sempre quis alguém trabalhadora, como minha mãe. Quando a paixão se estabiliza, o que sustenta é ter uma parceira de verdade, alguém com quem evoluir junto”.
A trajetória deles não foi linear. Depois do início do namoro, ainda na adolescência, se separaram por um tempo. Mas quando voltaram, foi para casar — e nunca mais se desgrudaram. Hoje, além da vida a dois, também dividem a rotina na loja da família de Amanda.
“Trabalhamos juntos, e o Lucas está sempre fazendo mil coisas ao mesmo tempo. Ele tem muitas ideias e é muito prestativo”, diz ela. “Eu sou mais pé no chão, ele é sonhador, vive com intensidade. Mas é isso que faz dar certo: a gente se equilibra”.
E é assim, entre motos sem chave, esquinas pintadas de azul e aventuras, que Lucas e Amanda seguem. Construindo um amor onde o compromisso vai muito além do nome que carregam: é sobre se pertencerem — sem deixarem de ser quem são.