Vereadora sugere que saltenses paralisem SP-75 para exigir melhorias

Diante de inúmeros acidentes e diversas vítimas, muitas delas fatais, e a ausência de melhorias no trecho da Rodovia SP-75 (que liga Itu a Indaiatuba, passando por Salto), a vereadora Dra. Grazi (PSB) incitou a população a protestar.

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Para ela, uma das soluções é paralisar a rodovia com manifestações. “A população é muito pacífica. Quando temos uma rodovia pedagiada e não somos beneficiados com esses impostos. A população tem mais de ir para rua e paralisar a rodovia. Além de ir ao Ministério Público, a população tem de ir para a rua. Se fosse meu filho (que tivesse sido uma das vítimas) eu reuniria as pessoas e paralisaria a rodovia para chamar atenção”, afirmou.

O tema também foi trazido à tona na sessão de terça-feira (24) pelo vereador Edemilson dos Santos (Podemos). Presidente da Comissão de Organização da Câmara, o vereador falou que deve pedir intervenção de outras esferas. “Nossa Comissão está preparando uma representação ao ministério público, pedindo apoio à intervenção, pois é responsabilidade do Governo do Estado. Temos de fazer com que todos sejam responsabilizados. Tanto o GE tem sua responsabilidade, bem como a concessionária. A concessionaria não tem apenas responsabilidade civil. Vai além das multas, ela é responsável por danos materiais e morais. As famílias tem de ser indenizadas”, destacou.

Outro que também falou sobre a atuação legislativa frente a falta de ação na rodovia foi o presidente Clayton Bispo (PP). Além de ter se reunido com vereadores de cidades como Itu e Indaiatuba, ele prometeu que a Câmara de Salto não medirá esforços para que as devidas intervenções ocorram no trecho da rodovia.

Recursos desperdiçados

Durante a sessão legislativa, o vereador Michel Oliveira (PT) criticou o prefeito Geraldo Garcia (PP) por perder um recurso parlamentar. Foram cerca de R$ 150 mil que haviam sido destinados para a construção de um centro comunitário no Jardim União que deixarão de ser encaminhados à cidade de Salto por falta de projeto.

“Passou pela gestão do (ex-prefeito) Laerte (Sonsin), e de uma maneira política, da velha política, que prefere ver a população má, não fez o centro comunitário. Lamentável porque o Geraldo foi lá no Jardim União, apertou a mão de todo mundo e assumiu o compromisso com o bairro e o que ganhamos é saber que não teremos mais o centro comunitário. A prefeitura perde o recurso por birrinha politica”, garantiu.