O preço da gasolina em Salto aumentou R$ 0,21 em um ano, mostra um levantamento feito pelo Jornal de Salto com levantamentos da Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP). A Petrobrás diminuiu em R$ 0,17 o preço do combustível nas refinarias, mas isso não chegou ao consumidor saltense, seguindo uma tendência regional.
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Em Salto, no mês de julho do ano passado a gasolina custava R$ 5,68 e o último levantamento mostra uma média de R$ 5,89. Em relação a janeiro, o preço subiu cinco centavos. No primeiro mês do ano a cotação média estava em R$ 5,84.
A ANP informou recentemente que nos últimos dois anos, a gasolina ficou 17,5% mais barata nas refinarias, mas, no mesmo período, o litro do combustível aumentou 21,67% nos postos. Ou seja, a diminuição dos preços não chega às bombas.
No caso do etanol houve diminuição de preço. Em janeiro, custava R$ 3,91 em Salto e na semana passada, R$ 5,86, ou seja, cinco centavos a menos. Em relação ao ano passado, o aumento foi de quatro centavos, passando de R$ 3,82 para R$ 3,86.
Pesquisa semanal
O último levantamento da ANP feito em oito postos de Salto mostra que a gasolina estava com o preço de R$ 5,89, sendo o mais barato R$ 5,37 e o mais caro R$ 6,29, uma variação de R$ 0,92. O etanol estava com média de R$ 3,86 o litro, sendo o mais carato R$ 3,54 e o mais caro R$ 4,19, uma variação de R$ 0,56. O levantamento foi feito entre os dias 6 e 12 de julho.
Menor repasse ao consumidor
Em junho, o preço médio da gasolina no Brasil registrou uma queda de 0,78% em comparação com maio, chegando a R$ 6,38. Essa redução de R$ 0,05 foi menor do que o reajuste de R$ 0,17 (-5,6%) implementado pela Petrobras no início do mês. O etanol também registrou queda no mesmo período, de 1,35%, chegando ao preço médio de R$ 4,39. Os números são da mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa.
“Mesmo com o reajuste de 5,6% anunciado pela Petrobras no início do mês, o preço da gasolina nas bombas caiu apenas 0,78%. Isso mostra que o repasse ao consumidor foi bem mais contido, possivelmente por conta da concorrência entre os postos e da dinâmica regional de distribuição. Já o etanol seguiu em queda, o que tem favorecido seu uso em algumas regiões do País, conforme mostra o IPTL”, detalha Renato Mascarenhas, Diretor de Operações e Transformação de Negócios da Edenred Mobilidade.
Agência Brasil