Vendas e locações de imóveis residenciais caem em Salto

O mercado imobiliário de Salto e região registrou forte retração no mês de junho de 2025, segundo levantamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP). A pesquisa, que consultou 94 imobiliárias em 15 municípios da região, apontou queda de 39,69% nas vendas de imóveis residenciais usados e de 31,76% nos novos contratos de locação, em comparação com maio deste ano.

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As cidades abrangidas pelo estudo incluem ainda Sorocaba, Itu, São Roque, Tatuí, Porto Feliz, Votorantim, entre outras.

Comportamento do consumidor e cenário econômico influenciam

Os números refletem não apenas a sazonalidade do setor, mas também ajustes no comportamento do consumidor. A busca por imóveis com melhor custo-benefício, renegociações e mudanças para aluguéis mais baratos aparecem como principais motivos apontados por quem encerrou contratos.

Entre os que mudaram de imóvel, 52% optaram por aluguéis mais baratos, enquanto apenas 20% migraram para unidades mais caras. Além disso, 71,9% dos contratos de locação foram fechados sem qualquer desconto em relação ao valor anunciado.

Perfil das vendas em junho

As vendas foram concentradas principalmente em casas (55%), enquanto apartamentos responderam por 45%. A maioria das casas vendidas era de 2 e 3 dormitórios, com área superior a 200 m². Já os apartamentos vendidos eram, majoritariamente, de 2 dormitórios com até 50 m².

Mais da metade das vendas ocorreu em áreas nobres (52,9%), seguidas pelas regiões centrais (29,4%) e periferias (17,6%). Em relação à forma de pagamento, 36,4% foram feitas à vista, 33,3% com financiamento pela Caixa Econômica Federal, 15,2% por outros bancos e 15,2% diretamente com os proprietários.

O valor médio dos imóveis vendidos ficou acima de R$ 500 mil, com destaque para imóveis entre R$ 201 mil e R$ 250 mil (30,4%) e faixas de alto padrão, como de R$ 1 milhão a R$ 1,2 milhão (13%).

Locações: casas dominam e periferia é preferência

Nas locações, as casas continuam dominando o mercado, representando 81% dos contratos fechados. Os imóveis mais procurados foram de até 2 dormitórios e área útil entre 50 m² e 100 m². Apartamentos de 2 dormitórios também tiveram boa saída, sobretudo na mesma faixa de metragem.

O valor mais buscado para locação ficou entre R$ 1.000 e R$ 1.500. A maioria dos imóveis alugados está localizada nas regiões periféricas (61,1%), evidenciando o foco em opções mais econômicas. Apenas 5,6% das locações foram realizadas em bairros nobres.

A garantia locatícia mais escolhida foi o seguro fiança (50%), seguida por depósito caução (25%) e fiador (25%).

Balanço do primeiro semestre

Mesmo com a forte queda em junho, o acumulado do ano ainda apresenta crescimento nas locações (+53,64%) e uma queda moderada nas vendas (-13,01%), conforme a tabela de evolução:

MêsVariação VendasVariação Locações
Janeiro-36,35%-47,55%
Fevereiro+8,31%+109,44%
Março+67,37%+57,82%
Abril-49,39%-11,20%
Maio+36,74%-23,11%
Junho-39,69%-31,76%

Redação

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