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Salto teve 142 ataques de escorpião em 2025

Salto teve 142 casos relatados de ataque de escorpião neste ano, informam dados do painel de monitoramento do Estado de São Paulo. No ano passado, foram 193. A cidade teve ainda um caso de ataque de serpente neste ano, nenhum no ano passado, quatro de aranha neste ano, com nenhum em 2024, e um caso de picada de abelha relatado, contra nenhum do ano passado. Felizmente, em nenhum desses casos houve morte.

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O Estado de São Paulo teve mais de 24 mil casos de picadas de escorpião, com uma morte. De aranha foram mais de 1,3 mil, de serpente 994, com quatro mortes e de abelha foram impressionantes 3,4 mil ataques, com seis mortes registradas. No ano passado, 20 pessoas morreram por este motivo.

Casos de escorpião

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES‑SP) alerta a população para o aumento de acidentes com escorpiões e outros animais peçonhentos no território paulista. Até 5 de agosto, foram registradas 22.850 ocorrências envolvendo apenas escorpiões, resultando em um óbito.

Para dar transparência, a SES conta com o painel de monitoramento de acidentes por animais peçonhentos. O estado conta hoje com 228 Pontos Estratégicos de Soro Antiveneno (PESAs), distribuídos estrategicamente para reduzir o tempo entre a picada e o atendimento, especialmente no caso de crianças de até 10 anos. Esses locais estão preparados para tratar acidentes com animais peçonhentos e possuem soro antiescorpiônico.

Em caso de picada, a recomendação é procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima. Levar o animal ou uma foto pode ajudar na identificação, mas não é necessário capturá‑lo.

Em Salto, pessoas que sofrem acidente com cobra coral ou aracnídeo são encaminhadas para o Conjunto Hospitalar de Sorocaba; no caso de acidente com escorpiões ou demais soros e antiescorpiônicos, para a Santa Casa de Itu. 

Pontos estratégicos

A Secretaria de Saúde esclarece que, conforme definição do Ministério da Saúde, existem pontos estratégicos para administração de Soros para animais peçonhentos em todo o Estado. Esta situação está colocada desta forma, pois existe escassez dos soros, sendo necessário estabelecer fluxos para otimizar a utilização do material e o atendimento da população.

A cidade de Salto não foi definida pelo Ministério da Saúde como ponto estratégico para administração de soro. A orientação em caso de acidente é para que o paciente procure direto o ponto estratégico e, caso passe em atendimento no Pronto Socorro Municipal, será encaminhado para as cidades citadas acima.

(Agência São Paulo)

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