Ondas de calor: confira cuidados para enfrentar altas temperaturas

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES) alerta a população para cuidados com as ondas de calor extremo no Estado. Com as altas temperaturas, é fundamental reforçar a hidratação, principalmente, de bebês, crianças e idosos.

Para prevenir quadros de desidratação, recomenda-se a ingestão de pelo menos dois litros de água para adultos, uso de protetor solar, roupas leves, leques, evitar exposição direta ao sol e não praticar exercícios físicos nas horas mais quentes do dia.

“Com o aumento das temperaturas, é importante adotar medidas preventivas, como ingestão de água e uso de protetor solar, além de evitar a exposição direta ao sol nos horários mais críticos do dia, com atenção especial para os grupos mais vulneráveis como crianças e idosos”, recomenda o pediatra e infectologista Marcelo Otsuka, do Hospital Infantil Darcy Vargas.

No caso de bebês, o leite materno é o principal recurso para evitar e tratar a desidratação. A pele também demanda atenção dos cuidadores. Deixar os bebês apenas de fralda – e trocá-la com frequência, utilizando algodão e água – pode aliviar nos dias mais quentes. Na hora de sair de casa, a orientação é priorizar roupas de algodão e evitar exposição ao sol das 9h às 16h. 

Para os idosos, é fundamental estimular o consumo de líquidos, como água, sucos naturais e chás, além de oferecer alimentos ricos em água, como frutas e sopas, para prevenir complicações como desidratação e insolação, mais comuns nessa faixa etária.

Outros cuidados importantes 

A Pasta também alerta para o risco de doenças de transmissão hídrica e alimentar relacionadas ao calor. Nesses casos, é importante se certificar de que a água de consumo seja potável para evitar doenças como gastroenterites, cólera, febre tifoide, hepatite A e outras doenças diarreicas. 

Os alimentos devem ser higienizados adequadamente para evitar infecções e intoxicação. As doenças transmitidas por água e alimentos podem ser ocasionadas por bactérias, vírus, parasitas ou toxinas, e o período de incubação pode variar de menos de 1 hora a 4 semanas.

Os principais sinais de infecção são febre, vômito, náuseas, dor abdominal, dor de cabeça e tonturas.  Caso apareça algum sintoma, é importante buscar auxílio médico na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de casa.

Foto: Agência Brasil

Redação

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