Em coletiva de 100 dias, prefeito fala de dívidas, luz, água e tapa-buracos

O prefeito de Salto, Geraldo Garcia, junto com seu vice, Fábio Jorge, e secretariado, realizou uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (8), para falar sobre os primeiros 100 dias de governo. Ele ressaltou a dificuldade em quitar dívidas deixadas pelo ex-prefeito Laerte Sonsin, incluindo concessionária de energia elétrica (que chegou a protestar a Prefeitura), empresa de coleta de lixo e de transporte público.

“Deveríamos estar aqui anunciando grandes obras, mas estamos falando de dívidas e de buracos”, lamentou, se referindo ao programa de tapa-buracos

O funcionário da CPFL, José Relson de Oliveira, esteve na reunião e falou sobre a dívida, ressaltando que no ano passado procurou a Prefeitura para tentar negociar a dívida, mas não teve êxito. “Eu já peguei dívidas em gestões anteriores, mas ver a Prefeitura com nome no Cartório, protestada, foi a primeira vez”, lamentou. O vice-prefeito ressaltou que foram pagos R$ 28 mil apenas para retirar o nome do protesto. “Daria pra fazer muita coisa com esse valor”, lamentou.

A dívida com a CPFL foi parcelada em doze vezes de R$ 122 mi. Geraldo ainda lembrou de outras dívidas, e que a empresa de coleta de lixo está recebendo graças ao apoio dos vereadores, que abriram mão de construírem uma nova Câmara e cederam o valor.

A solução diante de tanto déficit orçamentário será buscar emendas junto a deputados estaduais. “Do PL ao PT”, disse Geraldo.

Luz e Água

Aproveitando a presença do representante da CPFL, Geraldo falou sobre a construção da nova subestação da concessionária na cidade. “Temos energia, agora precisamos trabalhar para termos água, só assim a cidade vai se desenvolver”, disse, lembrando que a questão hídrica é o principal problema do município.

Ele falou sobre a represa do Consórcio do Ribeirão Pirai. “As obras devem ser retomadas nesta semana. Vencemos a batalha do macaco!”, disse, fazendo referência a exigência do IBAMA para preservação do sagui presente no local das obras. A primeira etapa deverá durar 18 meses, mas ainda faltarão mais de R$ 150 milhões para a conclusão da obra. Outras obras estão sendo viabilizadas na cidade.

Alagamento no Museu da Água

Outro assunto envolvendo água e dinheiro também foi abordado: o Museu da Água. Segundo o prefeito, foi realizado um levantamento e constatado que o local era inviável devido ao histórico de inundações. Um relatório foi enviado ao Dadetur, que encaminhou um técnico para fazer uma vistoria no local. O valor necessário para corrigir o problema e mais a contrapartida negociada na gestão passada também foram levantados. Além disso, no projeto não foi colocada rede de esgoto e, por isso,seria necessário fazer uma fossa. Com isso, a obra foi paralisada e o dinheiro será devolvido.

Redação

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